Calmaria (by Selma Amaral)
Braços desconhecidos se dão.
Olhos se encontram, se esquivam,
Pés se pisam, se tocam, se trocam.
Vozes gritam e chamam.
Vozes clamam.
Carros, sem espaço, passam.
Vão e vêm.
Mas à tardinha, tudo se vai
E vem a calmaria
Rua 25 de março ,
A cara de São Paulo.
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